Zindzi Mandela faleceu por complicações da Covid-19. Ela era a filha caçula de Nelson Mandela, o primeiro presidente negro da África do Sul e uma das figuras mais representativas da luta contra o apartheid.
Desde 2015, Zinzi era embaixadora da África do Sul na Dinamarca, além de ser uma notável ativista política.
O seu filho, Zondwa, revelou a um jornal local, que a sua mãe, pouco antes de morrer, foi diagnosticada com a Covid-19 e, apesar de os resultados da autópsia não terem sido divulgados, especula-se que a causa da morte tenha sido resultante da infecção pelo coronavírus.
Zinzi adquiriu relevância pública e política em 1985, quando leu uma carta escrita pelo seu pai, Nelson Mandela, diante de uma multidão, na qual informava que lhe haviam concedido a liberdade com a condição de que admitisse que o movimento que liderava, “Congresso Nacional da África”, era e tinha sido um movimento violento contra o apartheid.
Algumas agências internacionais de notícias destacaram que, apesar da severidade das normas de quarentena implementadas na África do Sul, mais de mil e quatrocentas pessoas morreram por complicações da Covid-19.