Basta alguns minutos navegando nas redes sociais para se deparar com milhares de imagens que, teoricamente, retratam o corpo dos sonhos, musculoso, bronzeado e, geralmente, inalcançável a maior parte da população.
A comparação com a timeline pode desencadear uma vontade irracional de atingir a perfeição, mesmo que isso signifique se submeter a um procedimento cirúrgico invasivo.
De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Denis Calazans, antes de partir para a intervenção médica, é preciso que haja uma avaliação ampla do paciente, incluindo o psicológico, além da anatomia.
“A cirurgia plástica é um tratamento médico e, como todo tratamento médico, deve ser realizada por um profissional qualificado, dotado de título de especialista e através do diagnóstico de uma necessidade. Nunca por um modismo”, ressalta.
Um dos maiores difusores em massa de comportamentos e crenças são justamente as redes sociais. Apesar de ser um espaço democrático de expressão de opinião (o que não significa passe livre para discurso de ódio), o espaço na web promove o cultivo de padrões e “modismos”, como a recente lipo lad.